A Inquisição do Guarujá, em pleno séc 21



Sou uma pessoa habituada desde pequena a fazer associações, a sentir sincronicidades, mas sempre sentia que me faltava algo mais, como se fosse necessário afundar no mar, nas emoções e sentimentos, e quanto mais eu nado em direção a esse fundo, mais claro ele vai ficando.

Falei sobre essa mania de achar que está tudo interligado, conectado, integrado, pois quero traçar aqui um quadro astrológico do céu do sábado, dia em que a Dona de Casa, e aqui cabem as maiúsculas sim, pois afinal, não é fácil o trabalho de organizar e pensar em fazer a engrenagem de uma casa funcionar, Fabiane foi cruel e covardemente assassinada.

A Lua em Câncer, em casa, confortável, cuidando de sua família, resolve brincar com uma criança, e lhe oferece uma fruta. E assim, como se fosse o começo de um conto de fadas, surge uma história de fúria, ira, ignorância, e de histeria coletiva, onde a Branca de Neve é transformada na bruxa má, na verdade os dois papeis se mesclam em uma única pessoa.

Sempre ouvimos essas lendas, esses contos de fadas, onde a mulher não tem uma boa relação com o animal feroz, o lobo por exemplo, já as historinhas que os nativos americanos contavam para os seus, eram recheadas de amizade entre o leão e menino, entre o lado animal e selvagem, e o lado humano, frágil e ainda cheio de coisas para aprender. Geralmente nesses contos mais tribais, o homem era quem era auxiliado pelos animais, para em seguida poder retribuir.



Sendo assim, esse homem aprendia a integrar seu lado instintual, ele sabia que não hora que precisasse usar seus instintos, eles estariam ali disponíveis, prontos para agir. Mas ao perdermos nossos amigos selvagens, ao matarmos o lobo e tirarmos a vovozinha de dentro de sua barriga. Renascemos, e também morremos. E acabamos nos esquecendo de nossos instintos, quando enfim, nos deparamos com ele, ele nos devora, nos consome!

Com esses contos aprendemos que devemos integrar nosso lado animal, espontâneo, instintivo, já com a maioria das histórias da Disney, aprendemos que a felicidade da mulher está em ser bela. Me diga Espelho Meu, quem é a mais bela de todas no reino?

A Lua é Nova, aquela que não distingue muito bem a luz da sombra, a morte da vida, o brotar da semente aquele momento impar que corresponde ao final de algo para o começo de outro. Aquele momento em que ainda estamos passando no papel nossos planos, conversando com algumas poucas pessoas de confiança.Enfim, aqui nada se sabe ao certo! Sabe-se que se plantaram sementes e   algo será recolhido.




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