Linda Lovelace e a maldição de Algol

A Branca de Neve e o Caçador, e que Caçador!!!

É o título de um filme que acabo de assistir. Simplesmente, amei, como eu queria ter ouvido, lido e assistido filmes com essa abordagem da história na infância.

Me parece inclusive que essa versão do conto é a original, e não a que nos foi passada de geração em geração. 

Filme repleto de simbolismos esotéricos, e olha que eu nem sou tão conhecedora assim, que parece que veio para acompanhar várias gerações como o clássico de Wall Disney.

Só que ao contrário do clássico de Disney, que nos forneceu o arquétipo da mulher que deve ser uma eterna menina frágil, Branca de Neve e o caçador nos transmite a ideia de que um dia é chega o momento de assumirmos nosso papel no mundo, ouviremos enfim, um chamado para irmos em direção ao que fomos destinados. Mostra que mulheres não precisam ser fracas, ao contrário, toda mulher sempre precisa ser forte.

Ao invés de cantar com lindos pássaros silvestres, ela mergulha na alma de uma criatura gigantesca, feroz, e mortal, e percebe sua fragilidade, tanto que a fera sai, pois ninguém havia sido capaz de entrar em contato assim com sua alma.

Aqui Branca de Neve é a mulher selvagem, ela faz fogo enquanto está presa, ela enfrenta perigos mortais com garra e coragem, luta contra exércitos, morre e renasce. Branca de Neve e o Caçador com certeza é um filme que veio para impactar, para nos fazer pensar, e para passarmos para o maior número possível de mulheres, mães, avós, anciãs, netas, filhas... 

Um filme pra ser visto muitas vezes!!!