Linda Lovelace e a maldição de Algol

 Parabéns Cabras e Bodes, parabéns Capricornianas!

Ontem, 21 de dezembro, às 18:48, o Sol ingressou nessa parte do céu, que ao iluminar, irradia pra nós, meros mortais aqui na terra, uma energia de determinação.

As cabras são animais muito antigos, existem desde antes da era do gelo, ao longo desses milênios elas foram se adaptando, muitas espécies deixaram de existir, mas a resistência desses animais, fez com que até hoje, ainda existam algumas espécies.

RESISTÊNCIA E DETERMINAÇÃO SÃO COISAS DE CAPRICÓRNIO

O fato das cabras serem tão antigas, também as torna uma das primeiras espécies que foi domesticada, usada pelo homem para todo tipo de serviço, inclusive a alimentação.

TALVEZ POR ISSO, SERVIR, TRABALHAR E ATENDER ÀS NECESSIDADES DOS OUTROS, SEJA ALGO QUE TODO CAPRICORNIANO FAÇA

Afinal, colaboramos desde sempre, até com nossos predadores. E foi, devido à essa domesticação que várias espécies de cabra desapareceram.

Mas, como a inteligência biológica dos animais, transmite informações uns para os outros, algumas cabras ainda se mantem, até hoje, em estado de liberdade, e distantes dos homens, e elas estão extinção.

 E estão em extinção porque nossa sociedade premia aquele que se submete, que se deixa domesticar; os selvagens, os rebeldes, os que querem correr e acasalar quando bem entenderem, esses tem que se unir, assim como as cabras que vivem em bandos, para sobreviver. Podem ser poucos, em risco de extinção, mas não se submetem e unidas seguem em bando.

                                                                Imagem Johfra

E assim também é composto o Universo das pessoas de Capricórnio. Você pode encontrar a capricorniana executiva bem sucedida, que anda com o carro do ano e tem 500 pares de sapatos no armário e está feliz com isso, afinal, foi por essa independência, autonomia e liberdade que ela sempre lutou. Ela tem uma vaga lembrança da vida selvagem, seus sonhos, são permeados por campos verdes e altas montanhas. Nas férias, ela larga o escritório e a mesa de reunião e vai pra algum safari, passa um mês vivendo uma vida quase selvagem, depois volta pras reuniões e compromissos.

Mas há aquelas que são e serão sempre livres, pagam o preço que tiverem que pagar, dormem ao relento, mas assistem a dança da lua e das estrelas, cantam pra lua e nadam com as sereias, são cabras dágua.

Essas se forem levadas para o escritório, quebram e comem a sala toda, vão cagar e gorfar feito loucas pelo tapete persa.

 As selvagens, aquelas que seguem fugindo das flechas disciplinadoras do Arqueiro, as que correm para a liberdade, na direção de Aquário. Estão em todos os lugares. Nascem em todos os lares, de todas as etnias e vivemos também na executiva.

Pois a vida selvagem não diz respeito a abnegação do bens materiais, ela diz respeito a abnegação de uma ordem.

Ser uma cabra selvagem, não necessariamente irá te colocar morando em uma comunidade hippie, ou sendo monja no oriente e vivendo das doações, não me entenda mal, ser uma cabra selvagem, significa dizer não ao que querem que você faça, e isso quase todas as cabras são.

Por mais que ela tenha sido domesticada e servido ao homem, devido à sua natureza ruminante, ela sempre irá se lembrar do gosto do capim verde das montanhas.

Por isso nos deparamos com tantos capricornianos eremitas. Passam a vida trabalhando, em festas sociais, no meio da muvuca, mas quando chegam a uma fase mais madura se recolhem numa casa aconchegante com lareira nas montanhas, precisam sentir a vida natural, perto do ar puro e fresco. 

Não tente taxar o capricorniano como o careta do rolê, o certinho, o obediente, sim, há os que são, os que seguem os valores e os caminhos familiares, mas até mesmo eles, ou, principalmente eles, tem segredos inimagináveis.

Se você é desse signo, procure sua cabra em você, onde você serve, atende aos outros, e onde você corre livre com sua turma? Pois essas duas potências precisam existir em seu universo.

Se você só serve, só trabalha, só paga conta, só cumpre horários e regras, sua vida selvagem lhe foi roubada, tire o sapato, amiga, ande descalça, mesmo que seja no tapete persa. Entre em contato com seu corpo, ele é o que mais tem de selvagem. O que ele diz? O que ele sente? Onde dói? Dói?

Deixo você parceira de signo, com esses questionamentos. E com meus votos de um ótimo retorno solar, um ano novo repleto de determinação, resistência, capacidade de servir e de se servir.

 

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